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    "Sobre" Guimarães Rosa: anotações para a leitura do conto "Os Chapéus Transeuntes"

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    II Jornadas Latino-Americanas de Linguagens e Cultura. Em comemoração aos 100 anos de nascimento de Roa Bastos e 50 anos da morte de Guimarães RosaApós apresentar informações introdutórias com respeito a “Os Chapéus Transeuntes”, a comunicação indaga possíveis motivos para o conto ser tão pouco estudado até hoje, concluindo que, ao atravessar vida e obra de Guimarães Rosa, essa estória especificamente é elemento fundamental para a compreensão da biobibliografia do autor mineiro.Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos Curso de Graduação em Letras – Artes e Mediação Cultura

    O pulo da onça em Guimarães Rosa: Meu tio o Iauaretê

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Literatura Brasileir

    “COPULE-SE”: proposta de atividades didáticas a partir do léxico do conto “Os chapéus transeuntes”, de Guimarães Rosa

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    O presente ensaio parte da estória “Os chapéus transeuntes”, de Guimarães Rosa, que oferece o material linguístico a ser utilizado em duas possibilidades de atividades didáticas. Na primeira, é fornecida uma listagem de palavras inusuais ou neológicas encontradas no conto. Na sequência, uma outra lista (seguimos procedimento rosiano, que, como se sabe, adorava listas), agora de palavras dicionarizadas, tenta distinguir as nuances de expressões que gravitam ao redor do tema central do conto, a “soberba”, com o intuito de forçar a atenção ao detalhe e perceber que cada termo, por mais que seja aparentado a outros, é singular. A metodologia do artigo é descritiva, apresentando as duas sugestões de propostas didáticas, junto com seu material para aplicação (as listas). Já a metodologia das atividades é aberta, de acordo com o planejamento de cada professor, a partir das diretrizes expostas no artigo. O público-alvo dos dois exercícios pode ser de discentes do Ensino Médio ou mesmo de cursos de graduação em Letras.  Como resultado, espera-se que o aluno se aproxime do autor considerado "difícil" através de um viés incomum que pode suavizar esse primeiro contato. Para além disso, despertar sua criatividade linguística latente (a partir da atividade um), bem como ampliar seu vocabulário de forma sistemática (com a atividade dois)

    RELEITORES DE ROSA

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    Abordagem alegórica de temas como o nome do autor, a função política da literatura, a relação da crítica com a obra literária e a intratextualidade, a partir de releituras de Tutameia – Terceiras Estórias (1967) de Guimarães Rosa

    Tutaméia: prefácio

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Literatura Brasileira2012-10-19T11:05:40

    “Os chapéus transeuntes”: A autoficção de Guimarães Rosa

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    “Os chapéustranseuntes”, a novel that has characteristics that are recognizably different from the other works by the author, is one of his least explored texts by critics, despite being the last longest story that Guimarães Rosa published in his lifetime, in 1964. From a testimony about the meeting that determined the distribution of the deadly sins to seven renowned writers at the time, the story is read here as an autofiction, through which Rosa would have meditated on his own confessed pride, trying, by killing the arrogant protagonist Vovô Barão, and by identifying himself with the young narrator Leôncio Nestorzinho, to reflect (in the sense of “deviating from”) this undesirable trait of his personality. The expression “autofiction” was chosen to describe the tale due to the game it provides between author and reader, allowing both to rehearse themselves performatively in the text. As theoretical support, in addition to the resource, even if sometimes only en passant, to some of the main scholars of autofiction and contemporary biographical criticism, it is used Foucault's article on the “writing of the self”and comments from other readers with respect for the life and/or work of Guimarães Rosa.“Os chapéus transeuntes”, novela que possui características reconhecidamente diversas das demais obras do autor mineiro, é um de seus textos menos explorados pela crítica, apesar de ser o último conto mais longo que Guimarães Rosa publicou em vida, em 1964. A partir de um testemunho sobre a reunião que determinou a distribuição dos pecados capitais a sete escritores de renome na época, lê-se aqui a estória como uma autoficção, através da qual Rosa teria meditado sobre sua própria confessada soberbia, tentando, ao matar o arrogante protagonista Vovô Barão, e ao se identificar com o jovem narrador Leôncio Nestorzinho, refletir (no sentido de “desviar-se de”) esse traço indesejável de sua personalidade. A expressão “autoficção” foi escolhida para descrever o conto devido ao jogo que propicia entre autor e leitor, permitindo a ambos ensaiarem-se performaticamente no texto. Como suporte teórico, além do recurso, mesmo que por vezes somente en passant, a alguns dos principais estudiosos da autoficção e da crítica biográfica contemporânea, utiliza-se especialmente o artigo de Foucault sobre as “escritas de si” e comentários de outros leitores com respeito à vida e/ou à obra de Guimarães Rosa

    De Ramayana a Sagarana: a “Bela Morte” em João Guimarães Rosa

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    Tal como na epopeia de Rama (herói de Ramayana), Augusto Matraga cumpre um período de banimento na mata, conduzido por um casal de “sadhus” (ascetas que se dedicam à vida espiritual) e um sacerdote. Em seu “ashram” (local ermo e selvático, destinado a práticas espirituais), Augusto aproxima-se dos desmunidos e dedica-se a meditação e preces, precisamente como Rama. Ao termo de sua ascese, Augusto confronta-se voluntariamente com seu duplo, Joãozinho Bem-Bem; ao final de uma coreografia marcial dedicada a Shiva, entrega-se à Bela Morte e alcança redenção e renome. O episódio espelha a missão para a qual Rama é predestinado pelos deuses: liquidar definitivamente Ravana, o demônio de dez cabeças. Em leitura contrastiva com textos de diversas origens, o conto “A hora e vez de Augusto Matraga” será percorrido em busca de eventuais pistas que permitam também perscrutar o sentido da morte de Guimarães Rosa, anunciada previamente em sua “autobiografia irracional” e amplamente inspirada no topos homérico da Bela Morte (καλòς θάνατος)

    “Desenredo”, de João Guimarães Rosa

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    Em março de 1956, João Guimarães Rosa, antes mesmo de lançar Grande sertão: veredas (sua “autobiografia irracional”), anuncia em jornal o projeto de ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL), apesar de sua condição de escritor praticamente inédito, por então. Foi a primeira entre três tentativas, todas marcadas por intenso desgaste emocional: somente sete anos mais tarde, em 1963, Rosa será finalmente eleito, quase à unanimidade. Paradoxalmente, passa a inexplicavelmente adiar a cerimônia de posse e vem a falecer exatamente três dias depois do evento postergado por quatro longos anos. Nos jornais do dia seguinte, chega-se até mesmo a anunciar que ele teria previsto a própria morte. Com base nesse enredo biopoético, buscamos “desentramar”, ao longo deste artigo, os indícios de uma narrativa metapoética em cujas linhas Rosa poderia ter eventualmente ficcionalizado sua relação com a poesia, com a planejada eleição, com a posse fatal e com a rivalidade própria aos membros da ABL, tal como se entrevê em “Desenredo”, de Tutameia – Terceiras estórias (1967). O presente ensaio percorre esse célebre prosoema em busca de elementos de reflexão sobre a seguinte questão genealógica: Quais são os limites entre ficção e biografia, entre narrativa poética e prosoema, entre estória e história, entre interpretação crítica e transcriação poética, entre imortalidade e pervivência, no caso de um autor que leva ao paroxismo derradeiro a noção de “autobiografia irracional”? Em outras palavras: Em sua genealogia, caberia ler “Desenredo” como um irreverente texto metapoético

    The Impact of Guarda Nacional Republicana’s Reward Systems on the Military’s Organizational Commitment

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    The aim of this research is to analyze the impact of Guarda Nacional Republicana’s rewards systems on the military's organizational commitment and, more precisely, on intrinsic rewards. Organizations in general, but they also have a hierarchical structure like this, to achieve success, need to know what is most valued by workers, in this case, the level of intrinsic rewards, as a way to increase commitment. This analysis is important because of the need for the superior hierarchical structure to gauge which intrinsic rewards are most valued by their subordinates, as well as what kind of intrinsic rewards have the greatest impact on military commitment. Organizations intend to keep their employees engaged in an affective and normative way, as these are the components of commitment that have the most positive effects. In this research, questionnaires were applied to military personnel who work in Guarda Nacional Republicana Units located in the Lisbon district. The sample studied is constituted of 497 military. The results indicate that the granting of intrinsic, formal and informal rewards to the military produces positive effects on their commitment. That is, the relationship and impact between these rewards and the affective and normative components of commitment is significantly positive. In addition, the informal intrinsic rewards are the most valued by the military. We also conclude that the intrinsic rewards granted to the military are extremely important because they contribute to their maintenance in the organization. The present investigation can also help the hierarchical superiors, in their daily routine, to know how to make their subordinates more committed
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